quinta-feira, 2 de junho de 2011

É a cara do amor.

Falar de amor? Sei não. Tá meio estranho falar disso agora. Sempre que quero falar de amor, acabo sem falar nada por não saber por onde começar. O amor pode ser assexuado, sexuado, platônico, dependente, conveniente...

O que eu sinto agora é simplesmente amor. Quero amar e pronto. Seja ele como for. Quero amar minhas amigas de trabalho, minhas lindas cachorrildas Sofia e Suka, minha família, minha amiga de pouco tempo, amiga de muito tempo, meu amigo de muitíssimo tempo que há tempos não vejo. Quero amar.

Quero amar até esse sms que acabo de receber d’uma amiga, me chamando de lindo e dizendo que está aliviada por não terem descoberto sua cagada e que pegou os dois caras que estava afim. Quero procurar as pequenas coisas para amar.

Outro amor que ando sentindo falta, é o do contrato com outra pessoa. Só nós dois podemos gozar desse sentimento. Sim. O namoro é contrato de exclusividade. Salvo os casos de adendos pelo percurso, sendo eles consentidos ou não. Taí, traição é quebra de contrato.

A vontade de amar de modo diferente um certo alguém, traz consigo um sentimento de querer amar o primeiro que se voltar totalmente para sua necessidade de atenção integral. Mas nem sempre é possível apresentar o contrato de exclusividade, ou às vezes por esse alguém não querer ser exclusivo, ou por não querer nenhum tipo de compromisso com você. Nem mesmo o compromisso descompromissado.

Falar de amor? Não. Quero mais não. Quero terminar esse dia sem falar nele. Sei que ele não vai com a minha cara mesmo.

Como é o amor? Imagino que seja assim: sem rosto, sem cheiro, sem cor, sem gosto, sem força, sem noção, sem sentido, com beleza, com feiúra, com cheiro de coisa boa, com cor de saúde, com gosto de beijo, com força descomunal, com noção de felicidade, com sentido direto no peito.

Ah, o amor! Me faz até acreditar que eu sei amar.