segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Amor, amor.

Eu sei que sou bom além do necessário. E por isso você tem tanto medo de mim. Coloque meu nome aí na sua lista, que você vive dizendo ser repleta de experiencias. Na frente escreva que você nunca sentiu nada igual, que vai se arrepender de ter sido covarde e que o mais prejudicado é você. Quero que você sinta meu cheiro a cada vez que o vento soprar, desejo que sua boca salive até desidratar, sentindo saudade do gosto do meu beijo. Quero também que todo carinho que os outros vão te oferecer, chegue até o seu rosto como o fio de uma navalha gelada. Sinta em sua carne o ardor de toda a paixão que sinto por você, e que me fez escrever o que você lê agora. Sim. Não consigo parar pensar em você, nos momentos em que te dei todo o carinho e atenção que nenhum outro até agora sentiu. Eu sou seu ursinho macio na pele de um ogro. Sou toda essa raiva contida e o amor como um todo. Amanhã quero acordar virgem de seus beijos e afagos. Não quero mais sentir falta daquele outrem que conheci. Quero partir da sua vida como um estranho numa multidão. Não quero mais ser dócil, não quero ser dócil. Certa vez você me disse que sua mãe lhe ensinou a não aceitar doce de estranhos.

"Amor, amor, vou te deixar morrer de novo."

sábado, 13 de agosto de 2011

Humano, demasiado humano

Quando compreender o homem

Será seu ultimo feito

Estará fora de si

Traduziu o ser mais imperfeito


Satisfação não é seu natural

Nem mesmo quando está feliz

Como pode querer mais

Quando tem o que sempre quis?


Nada importa quando está cômodo

Se inquieta quando se acalma

Sempre busca o contrario do que tem

Nunca dá descanso a sua alma


Se reclama por amar alguém

Senta e chora quando não mais o tem

Lamenta por estar sozinho

As vezes foge se um parceiro vem


Ser humano insatisfeito

Não sabe o que quer

Sempre busca um caminho

E não entende o que é