Quando na imaginação surge
Um momento de deslumbre
Logo vence o deleite
Flashes surgem num açoite
As mãos correm
Pelas planícies e curvas do corpo
Um falo, mastro, pau
Rígido, é o ponto principal
A despeito dos outros erógenos
Ele é o foco
Nos movimentos de cima a baixo
Em seu tronco e o ponto mais alto
Carrega toda a tensão
No ápice da fantasia
Aonde se torna dissoluto
Cospe o gozo para a prova
De que o apogeu dos prazeres
É físico, palpável
O produto desce por escárnio
Meias vidas pelo ralo
E então, por fim, o falo fali
Quieto e triste
Esperando por mais um devaneio voluptuoso