quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Quando escolhi ser livre

Quando escolhi ser livre,

sabia que os detentos iriam se rebelar.

Nada novo, tudo igual

Não podia me arriscar


Quando escolhi ser livre

Vi minha vida mudar

As paredes que me cercavam

Abriram portas pr’eu passar


Quando escolhi ser livre

Vi meus entes entristecerem

Eu não era aquilo que eles queriam

Queriam ver eles mesmos crescerem


Quando escolhi ser livre

Cheguei aqui fora assustado

Encontrei um novo mundo

Diferente do meu mundo calado


Agora livre aqui fora

Vou conhecer outros olhos

Correr mundo a fora

E hoje eu sei

Sou mais feliz agora

Meu Pranto

Nunca verão minhas lagrimas em vão

Elas brotam por dor dos que partiram

E dos nunca mais voltarão


Dores da carne viva

São dignas do meu pranto

Dessas só remédios trazem o acalanto


Chorar por dor de amor

Não pertence a minha vivencia

Não choro pela paixão traída

Essas mudam, mas sempre terão a mesma essência


Quando as lágrimas caírem

Deixe que elas se resolvam

Elas secam sozinhas

E não pelas mãos de outro