Nunca gostei de
despedidas. Acho que é pelo fato delas me fazerem chorar. E quando eu choro
acabo assustando as pessoas. Não, não choro pavorosamente. É que não estão
acostumados a me verem chorar mesmo. É estranho até pra mim. E quando eu começo
é difícil parar, acho que toda lágrima que ficou aprisionada durante um longo
tempo quer sair. Esses dias estou emocionalmente instável. Acabei de me formar
e vou ter que acostumar com a ideia de ver, cada vez menos, as pessoas que
convivi durante quase todos os dias no último ano e meio. E não é só isso.
Minha melhor amiga vai passar 5 meses na Carolina do Norte. É bem longe. A
internet vai remediar a dor da distância. Tô tendo que conviver com o fim do
meu estágio também. Ganhava pouco mas me divertia muito. Desempregado, pobre e
sem dinheiro definem meu perfil nesse momento. Nesse período de vagabundagem ócio
me apaguei a uma série gringa, “Shameless”. Ótima comédia dramática. Mostra os
humanos como realmente são. Sem draminhas teens ou sofrimentos sem fim. E toda
vez que termina um episódio eu sinto saudades dos personagens e volto correndo
pro PC pra baixar mais um episódio. Além disso, esses dias tem me batido uma
velha saudade de um sentimento muito bom que foi interrompido com dó e sem
piedade. Mas já falei muito dele aqui. Esse texto foi só pra falar de saudade
mesmo. Nada concreto.
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